quinta-feira, 17 de julho de 2008

OFICINA DE RIMAS



Oficina de Fazer Rima
Facilitador: Ricardo Evangelista

Carga Horária - 10 horas

Faixa Etária - Acima dos 07 anos.

Pré-requisito:
Ter algum conhecimento sobre poesia escrita, falada ou cantada.

Dias da Semana -
Terças e Quintas
Horário: 09 as 11 horas.
Inicio: 16/09 - Término: 30/09
Valor do Investimento - R$ 50,00

Vagas Limitadas.

Objetivos

1º MOMENTO: Algumas considerações sobre os tipos de rimas. Mostraremos alguns poemas com diferentes formas de rimas de poetas novos e dos renomados, nos mais variados estilos e formatos - sonetistas- verso-livre-cordelistas-trovadores-cancioneiros. (em livro, texto impresso, CD, etc. ).

2º MOMENTO: Faremos alguns exercícios de aquecimento vocal. Realização de leituras em voz alta de poesias selecionadas estimulando a declamação – SENTIR -OUVIR-FALAR-ESCREVER!. Proposição de variações (graves e agudas) e brincadeiras vocais e possibilitaremos a produção de versos próprios, onde os participantes poderão criar as próprias rimas.

3º MOMENTO: Leitura pública e organização do sarau.

SUGESTÕES

1- Aos participantes – trazer poesias que conheçam de diferentes formatos ( poesias curtas, perguntas-resposta, quadras, trovas, cordéis, etc. ).

2- OS TEMAS DAS POESIAS: Cotidiano dos participantes, ligados à vivência de cada um.

3- FORMATO DAS POESIAS: Trazer poesias com onomatopéias, trava-lingua, jogo de sons e rimas, aliterações, compassos curtos, repetições de vocábulos e rimas, máximo 30 linhas.

OBJETIVO: FAMILIARIZÁ-LOS COM O PRAZER DA LEITURA, DA FALA, DA ESCRITA. ORGANIZAR UM RECITAL DA POESIA, ENFATIZANDO A IMPORTÂNCIA DA RIMA E DA SONORIDADE - FALAR POESIA EM PÚBLICO, PROMOVER A DESINIBIÇÃO E A MELHORIA DA DICÇÃO.



RESULTADO ESPERADO DA OFICINA
Recital com produção dos alunos da oficina.


OFICINA DE FAZER RIMA Ampliar o vocabulário na prática da fala e da escrita. Ativar a língua. Atiçar a imaginação. Não morrer à mingua da invenção. Pode quase tudo! Só não pode deixar o verbo em vão. Se poeta do livro, atleta do verso ou do improviso. Se cordelista, ou repentista de ocasião. Se rapper da esquina, rapper do asfalto ou do beco lá de cima. Se gosta de Bambata ou Bandeira. Se é Bamba ou Jorge de Lima. Não importa a veia nem a linha. Vale a maestria. Esta é a tribo dos rimadores. Artesãos da palavra. Tesão de tecer a língua. A quem se destina? Toda gente, toda sorte e toda sina. Não importa nada. Não se quer ensinar ou mostrar o certo. O papo é direto e quer iluminar a trilha, dar pista, abrir o caminho do risco. Não importa a cor rosto, a reza. O verbo tem de ser arisco. O nosso buraco é mais em cima. Pode ser menino ou Mina, João-Maria, Joaquim ou Josefina. Soltar o verbo é que vale nesse vale de intrigas Desferir a lábia ferina ou leve, se fêmea feminina. Pois em poeta não se põe arreio, nem se manda calar. Poeta, desperta e quando vê desatina. Ouvir, escrever, inventar. Em voz grave ou fina. Tudo no clima... da alma! Expressar aquilo que pensa, tenso é TNT e nitroglicerina. A idade é sem limite, mas a presença tem o compromisso com a rima. Faça-me o favor, sem preconceitos nessa lata e nessa tinta. Tal matéria-prima em caneco de poeta não combina.


RICARDO EVANGELISTA Poeta, declamador, peformer, pesquisador de cultura brasileira e sociólogo. Aprendeu com os poetas populares, cordelistas, poetas rurais e urbanos, com os livros, estudando teatro, declamando, ouvindo os cantadores e rimadores, falando muita poesia por estas Minas Gerais e até fora do Brasil.


Mais informações:




http://www.sarautropeiro.com/

Um comentário:

Unknown disse...

sou rapper e estarei iniciando uma oficina,ao procurar algo que service de base para a mesma me deparei com seu material e de cara me identifiquei sendo assim gostaria de receber algumas dicas.
parabéns pelo trabalho.